sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Tradução free-lance não é "complemento" de renda, é fonte!

Uma coisa que percebi neste campo é o seguinte: Quando alguém pergunta a um psicólogo o que ele faz da vida e ele responde "psicólogo", ninguém fala "ah, mas você depende de clientes, é inseguro" ou "não é uma profissão insegura? Qual é sua profissão MESMO?". O mesmo vale para comerciantes, publicitários free-lance, médicos de consultório, dentista, etc. E eu me pergunto: O que acontece com tradutores que os torna diferentes de qualquer outra profissão que requeira clientes? É concebível, aqui, que na verdade não haja muita diferença, a não ser na percepção da coisa - pois há muito tempo, tradutores eram "professores de inglês (ou alemão, japonês, aramaico, malaio, que seja) que traduziam", e esta noção ainda está aí. A profissão de tradutor vai se tornar mais valorizada - e "tradutor" vai passar a ser uma resposta aceitável sem um "mas o que você faz DE VERDADE?" - quando esta percepção acabar. A questão é quando é que ela vai acabar.

Free-lancer, tem um monte. Não somos diferentes uns dos outros: Dependemos de cliente, precisamos de reputação, de uma rede e um networking bons, corremos atrás de trabalho, nos sujeitamos a riscos e conseguimos recompensas que qualquer outro trabalhador free-lance tenha. Quando temos trabalho, temos dinheiro, quando não temos trabalho, não temos. Somos soldados da fortuna, em mais de um sentido: Temos de contar com a boa sorte - e com bom networking, e com bom trabalho - como qualquer outra pessoa que de clientes dependa. Se isto ocorre com psicólogos, dentistas, médicos de consultório, comerciantes, etc., é apenas natural que nos ocorra também.

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